Informações
Visto:
- Visto de curta permanência | Turismo ou visita a amigo
- Visto de curta permanência | Visita a parentes
- Visto de curta permanência | Negócios
- Visto de curta permanência | Participação em eventos: congresso, torneio esportivo amador, etc
Visto de trânsito:
Visto de específicos:
- Visto Específico | Cônjuge de Japonês
- Visto Específico | Cônjuge de japonês (com certificado de elegibilidade)
- Visto Específico | Filho de japonês
- Visto Específico | Filho de japonês (com certificado de elegiilidade)
- Visto Específico | Cônjuge de filho de japonês
- Visto Específico | Cônjuge de filho de japonês (com certificado de elegibilidade)
- Visto Específico | Neto de japonês
- Visto Específico | Neto de japonês (com certificado de elegibilidade)
- Visto Específico | Cônjuge de neto de japonês
- Visto Específico | Cônjuge de neto de japonês (com certificado de elegibilidade)
- Visto Específico | Filho menor, solteiro e dependente de portador de categoria “long term resident”, “spouse or child of japanese national” ou “spouse of permanent resident”
- Visto Específico | Filho menor, solteiro e dependente de portador de categoria “long term resident”, “spouse or child of japanese national” ou “spouse of permanent resident” (com certificado de elegibilidade)
- Visto Específico | Cônjuge de residente permanente (com certificado de elegibilidade)
Visto de comuns:
- Visto comum | Atividades culturais, estagiário, universitário, dependente
- Visto comum | Dependente sem certificado de elegibilidade
Visto de trabalho:
- Visto de trabalho | Professor, artista, atividades religiosas, jornalista, investidor/gerente de negócios, serviços jurídicos/contábeis, serviços médicos, pesquisador, instrutor, engenheiro, especialista em humanidades/serviços internacionais, cessionário intra-empresa, mão de obra qualificada, animador
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Embaixada do Japão em Brasília:
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Embaixada do Brasil no Japão (TOKIO)
- Endereço: T 107-8633 Tokyo-to Minato-ku Kita-Aoyama 2-11-12.
- Telefone: (03) 3404-5211 Fax: (03) 3405-5846
- E-mails: brasemb@brasemb.or.jp
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Consulado geral do Brasil em Nagoya:
- T460-0002 Aichi-ken Nagaya-shi Nakaku Marunouchi 1-10-29 Shirakawa
- Daihachi Bldg. 2F
- Telefone: (052) 222-1077/222-1107 | Fax: (052) 222-1079
- E-mail: cg.nagoia@itamaraty.gov.br
- Site: https://www.gov.br/mre/pt-br/consulado-nagoia
Consulado geral do Brasil em Hamamatsu:
- Brazilian Consulate General in Hamamatsu, Japan
- Shizuoka-ken Hamamatsu-shi – Naka-ku Motoshiro-cho 115-10 – Motoshiro-cho Kyodo Building 1F – Hamamatsu 430-0946 – Japan
- Telefone: (+81) 53-450-8191
- E-mail: cg.hamamatsu@itamaraty.gov.br
- Site: https://www.gov.br/mre/pt-br/consulado-hamamatsu
Ciate - Centro de informação e apoio ao trabalhador no exterior:
- R. São Joaquim, 381, 1º andar, sala 11
- Liberdade, São Paulo – SP, CEP: 01508-900
- Telefone: (11) 3207-9014 Fax: (11) 3209-1982
- Horário de atendimento:
- De segunda-feira à sexta-feira
- Das 9:00 às 17:30
- Site: http://www.ciate.org.br/links
Poupa Tempo (São Paulo)
Polícia Federal
Secretaria de estado da segurança pública (SSP)
1 - Registro de residência:
Todas as pessoas que pretendem morar no Japão devem registrar sua residência junto à prefeitura local.
Há dois tipos de registro:
- Jumin-toroku (registro de residência), para quem tem nacionalidade japonesa. Issei e dupla—nacionalidade
- Gaikokujin Tôroku (registro de estrangeiros) Nissei, sansei e estrangeiro
- Obs. O serviço de registro é totalmente grátis.
- 1.1 - Obrigatoriedade para todos:
- Registrar sua residência na forma anterior é uma obrigação, devendo ser feito em princípio, pelo próprio interessado. O não cumprimento do registro em tempo incorrerá:
- na multa de até ¥ 5.000 (cinco mil ienes) no cago de Jumin-toroku;
- na detenção de 1 (um) ano ou multa de ¥ 200.000 (duzentos mil ienes) no cago da Gaikokujin Tôroku.
- 1.2 - Seção para registro:
- O guichê para o registro na prefeitura pode ficar, normalmente, logo na entrada do prédio. A seção encarregada tem um dos seguintes nome, sendo variado de prefeitura para prefeitura.
- Kosekl—ka (Seção de estados civis)
- Jümin—ka (Seção de habitantes)
- Obs. KA em japones, nestes casos, tem sentido de seção em português.
- 1.3 - Demais informações a registrar juntos:
- Se tem inscrito no Kenko Hoken (seguro de saúde) e Kosei nenkin-Hoken (seguro de aposentadoria) ambos do governo do Japão. Se sua resposta for negativa, pergunta—se se há interesse em inscrever—se nos Kokumin-Kenkô-Hoken (seguro de saúde cuja seguradora é pelo município) e Kokimin-Nenkin (seguro de aposentadoria para autônomo).
- Se quer registrar o carimbo (Inkan—Tôroku)
- Se filhos de até 15 (quinze) anos querem frequentar a escola pública (para os japoneses, é obrigatário frequentar a escola, no entanto o estrangeiro não tem tal obrigatoriedade).
- Se já inscreveu no registro de eleitores (somente para japoneses maior de idade). Dependendo da resposta sua, o funcionário da seção orienta—o como deve proceder.
Ao registrar, o encarregado da seção pode—lhe pedir algumas informações adicionais, conforme se seguem:
2 - Jomin-Toroku (Registro de residência)
Cada Interessado deve, em princípio, registrar sua residência. Porém, o chefe de família pode fazê—lo para todos os membros da família.
- 2.1 - Prazo para o resgitro e itens a registrar:
- O prazo máximo para o registro é de 14 (quatorze) dias, contados do dia de chegada no município ( o mesmo prazo para a pessoa que chegou do exterior). O formulário para o registro encontra—se no guichê. (veja 1.2)
- Os itens a registrar são:
- Nome
- Novo endereço no município
- Data de entrada no município
- Endereço anterior
- Nomes de membros da família que moram juntos
- Datas de nascimento de cada um
- Relação de parentesco com o chefe da família, etc.
- 2.2- Mudança de residência dentro do mesmo município:
O prazo máximo e itens a registrar são iguais ao descrito em 2.1, isto é, 14 dias.
- 2.3- Saída de município para outro município:
- Nome
- Nome endereço
- Data prevista de saída
- Nomes de pessoas da família que saem juntos, etc.
É obrigatário registrar sua salda antes de mudança. A mesma regra é aplicada ao deixar o país, definitivamente.
Os itens a registrar são:
- 2.4 - Mudança havidas nos membros de família que moram juntos
Toda vez que houver mudança nos membros de família deve registra—la na prefeitura, dentro de 14 (quatorze) dias do acontecimento.
3 - Zairyou Card (registro de estrangeiro)
- 3.1- Registro:
- filhos de até 16 (dezesseis) anos, inclusive.
- Idosos
- doentes
- Uma via original de formulário de requerimento (o formulário se encontra no guichê e a distribuição é gratuita).
- Passaporte
- 2 (duas) fotos 3 X 4 cm (não é necessário foto no caso de filho de até 16 (dezesseis) anos.)
Estrangeiro detentor de visto de permanência cujo prazo seja superior a 90 (noventa) dias, deverá registrar—se na prefeitura do seu domicílio/ residência, pessoalmente, dentro de 90 (noventa) dias da data do seu desembarque. A criança nascida no Japão, como filho de estrangeiro, deverá ser registrada na prefeitura, dentro de 60 (sessenta) dias do seu nascimento para o efeito deste registro. Ressalvamos que, antes deste registro, o do nascimento deve ter sido efetuado na prefeitura, dentro de 14 dias do nascimento, inclusive. Excepcionalmente, o registro de pessoas da família que estiverem na condição abaixo mencionada, pode ser feito por pais, cônjuges ou filhos;
Documentos necessários para o registro:
- 3.2 - carteira de estrangeiro:
- Número do registro
- Nome completo
- Data de nascimento
- Nacionalidade
- Naturalidade
- Número de passaporte
- Qualidade de permanência
- Prazo de permanência
- Endereço de moradia
- Relação de parentesco com o chefe de família, etc.
Quem se registrou na prefeitura recebe a carteira que menciona:
A carteira de estrangeiro é uma identidade oficial do Japão, servindo no território japonês. Assim, recomenda—se que esteja sempre com ela, deixando o passaporte guardado no lugar seguro. Outra recomendação é anotar o numero e data de emissão da carteira no passaporte.
Perda/extravio da carteira
Assim que perceber sua perda/extravio, deve registrar o fato na delegacia de polícia que fique perto. Em seguida obtenha a certidão/ocorrência da delegacia de polícia que fique próximo e, dentro de 14 (quatorze) dias, solicite a emissão de 2ª (segunda) via, apresentando à prefeitura, requerimento, passaporte, 2 (duas) fotos e ocorrência da polícia.
- 3.3 - Mudanças nos dados já registrados:
Havendo mudanças no que se referem o sub-item mencionado no 3.2 anterior, em especial nos pontos 7, 8 e 9 deve pedir á prefeitura, alteração dentro de 14 (quatorze) dias da ocorrência, com devido comprovante.
- 3.4 - Regresso definitivo e a carteira:
No aeroporto japonês de sua saída definitiva, a carteira de estrangeiro deve ser devolvida ao oficial de emigração. No caso de saída temporária, com visto de reentrada da imigração, não é necessário entregá-la podendo ficar com ela até voltar de novo ao Japão, e a mesma, continua válida até o término do prazo de permanência nela marcado.
4 - Chokai (ou Chonaikai, Jichikai) e Tonarigumi
Uma associação da região e a de vizinhanças. O tonarigumi formado de vizinhanças (na base de famílias). O chôkai é constituído de todos os tonarigumis existentes na localidade que tem o mesmo nome de tal “chô”. As principais funções de chôkai são os seguintes:
- Intermediação de fluxos de informação da prefeitura a moradores.
- Melhoramento de condições de vida do dia—a—dia dos moradores, promovendo atividade festiva/esportiva e a cooperação mútua; Omatsuri, Undôkai, Hanamikai, ryokô; e Kinrôhôshi, etc.
Normalmente, para a participação nessas associações exige—se pequena contribuição mensal. Os associados, através dela, podem cultivar amizades e bons relacionamentos entre moradores, possibilitando—lhes uma facilidade de receber orientação e auxílio de toda natureza.
Na vida de estrangeiros no Japão, devido a divergência de costumes, do Japão e seus países de origem, o tratamento de lixo doméstico é sempre um dos maiores problemas. A seguir explanaremos a regra padrão. Como cada localidade tem regras especificas, é melhor receber orientação do vizinho sobre a particularidade da região.
Regras sobre o tratamento de lixo doméstico
a) Coletas
Deve respeitar o local de colocação de lixos a serem recolhidos, horário e dias da semana, para cada tipo de lixo (não se deve levar os lixos muito antes da hora marcada, para evitar que os animais os espalharem).
b) Classificação de lixos
Normalmente, separam-se em 3 (três) tipos:
- Lixos inflamáveis (papéis, madeiras, tecido e comidas)
- Lixos não inflamáveis (metais, vidros, plásticos e couros/calças)
- Lixos grandes (móveis, aparelhos eletro-eletrônicos)
c) Embalagem
Colocar lixos separados conforme critério anteriormente explanado, em sacos de lixos (vendidos em supermercados, etc) ou em sacos de plásticos de compra. Ou embalagem própria com tampa. Para os lixos de cozinha, retirar o liquido e vedar bem o saco. Os lixos que possam causar acidentes não devem ser misturados no saco. Quando jogar os lixos grandes, combine com a prefeitura o dia e a hora. Dependendo do volume, há cobrança da taxa de recolhimento.
5 - Carteira de habilitação:
- 5.1 - Transferência da carteira brasileira de habilitação para japonesa
- Ao requerer a transferência, o interessado deve satisfazer 2 (duas) condições abaixo cumulativamente:
- ter morado por mais de 3 (três) meses no Brasil, após emissão da carteira. Isso quer dizer que há três meses de experiência no volante no Brasil
- no dia do requerimento estar dentro do prazo de validade da carteira brasileira.
- O requerimento deve ser apresentado ao “Centro de Exame de Motoristas” da região onde mora. O número de centros de exame é muito limitado na província. Recomenda—se telefonar antes, recebendo horário de funcionamento/atendimento. Lá no centro, pode não estar funcionários que saibam o português e, caso o senhor não tenha conhecimento suficiente do idioma japonês, é melhor ir acompanhado de quem fala os dois idiomas.
- Documentos necessários para apresentar são:
- A carteira brasileira em condição mencionada em 5.1 acima, acompanhada de tradução para o japonês. A tradução feita pelo próprio requerente não será aceita. O documento traduzido deve mencionar o nome do tradutor, endereço e o número telefônico.
- 2. Uma cópia dos documentos do item anterior.
- 3. Passaporte
- 4. Cópia do Jûminhyô, ou carteira de registro do estrangeiro, que constem o Honseki, ou seja domicílio permanente.
- 5. Uma foto aproximado de 2,4 X 3 cm
- 6. Taxa de Inscrição é de 5 mil ienes aproximadamente. A taxa não é uniforme no Japão.
- 7. Requerimento assinado. Há despachante (daishonin) para este serviço.
- Exames:
- Após aprovados os documentos apresentados, deve—se submeter ao exame de vista e condição física. Dependendo da província, a carteira de habilitação pode ser liberada no mesmo dia do exame, em outras, poderá demorar uma semana. Caso tiver dificuldade no idioma, convém ir ao exame acompanhado de quem possa ajudá—lo. Independentemente de sua carteira ser amador ou profissional, recebe-se somente a de amador. Mais tarde deve se submeter ao exame prático para alteração de categoria.
- 5.2 - Quem não possui a carteira brasileira de habilitação
Prestando e passando no exame de motorista, teoricamente qualquer pessoa pode receber a carteira japonesa de habilitação. Mas na prática, como linguagem a ser usada nos testes japonês ou inglês (só duas línguas no momento), é dificílimo para falantes de demais línguas. Há auto—escolas autorizadas e para quem concluí o curso será dispensado do exame prático. A despesa do curso completo pode custar de ¥ 300 a 400 mil ienes.
- 5.3 - Prazo de validade da carteira
Válido até 3º (terceiro) aniversário de nascimento após a emissão da carteira. A renovação de carteira pode ser solicitada a partir de um mês antes do vencimento, à delegacia de polícia local. A renovação é relativamente fácil e simples para quem não tem infringido o código de trânsito, e sem acidente.
6 - Regras de trânsito no Japão:
- 6.1 - Três destaques no trânsito do Japão
- A mão de direcão para o carro é a esquerda e para o pedestre é a direita.
- A preferência no transito é sempre para pedestre.
- Não guiar carros depois de tomar bebidas alcoólicas.
- 6.2 - Acidentes no trânsito
- Cruzamentos com farol de pisca—pisca. Motivo: falta observar ambos os lados .
- Excesso de velocidade, tanto na cidade como na estrada. Motivo: as ruas e estradas são mais estreitas do que as do Brasil.
- Ultrapassagens forçadas. Motivo: falta de respeito aos outros.
Ultimamente tem acontecido acidentes de trânsito envolvendo os estrangeiros notadamente “dekasseguis”.
Aonde acontece o maior numero de acidentes no Japão?
- 6.3 - Garagem Obrigatória
Ao adquirir o veiculo, exige—se a comprovação de ter garagem, seja própria ou alugada. É terminantemente proibido deixar o carro estacionado na via pública, a não ser por curto espaço de tempo.
- 6.4 - Vistoria obrigatória de viaturas (SHAKEN) - Sistema inexistente no Brasil
- Tendo em vista segurança no trânsito, é obrigatória a vistoria periódica para todos os veículos que transitam nas vias públicas, feita nas oficinas autorizadas pelo Ministério de Transportes.
- O veiculo recebe um atestado e adesivo, e o último deve ser afixado na parte superior do para-brisa.
- O prazo de validade desta vistoria é variado, dependendo do tipo de veiculo sendo de 1 a 2 anos. A 1ª (primeira) vistoria para o carro novo ocorre 3 (três) anos depois do faturamento.
- 6.5 - Costumes dos pedestres no Japão
- Jamais cruzar as ruas/ estradas com o semáforo vermelho, mesmo que não venha carro algum em sua direção.
- Utilizar a passarela e faixas de pedestre, mesmo que tenha que dar volta.
7 - Depósito em bancos/correio e remessa ao Brasil:
- 7.1 - Prevenção contra roubo/perda / Abertura de contas
Não deixe muito dinheiro em casa/alojamento, faca depósito em banco ou no correio, para se proteger das eventuais perdas do mesmo. Para abertura de conta no banco ou no correio leve consigo o seu passaporte ou carteira de estrangeiro. O Futsû—Yok1n (conta corrente ordinário) é comum no Japão. Não há conta para poupança, como a caderneta de poupança no Brasil. Ao abrir a conta, o funcionário perguntara se quer usar o cartão ou não. Se a resposta for positiva, o cartão sera fornecido sem despesa, e entregue a domicílio por correio.
O uso de cartão é igual ao sistema do Brasil. O atendimento ao público no Japão, começa às 09:00 e termina às 15:00, nos dias úteis. Aos sábados, domingos e feriados não hã expediente. A máquina de sacar dinheiro funciona até mais tarde que o de atendimento no banco, porém hã cobrança de taxas extras dependendo da hora do saque. É aconselhável receber informações exatas antes de movimentar as contas.
- 7.2 - Diferença existente no sistema Japão X Brasil
No Japão, a taxa de juros é baixa, até insignificante. Para o pagamento do dia-a-dia, usa-se o dinheiro, as vezes o cartão, não existe o costume de pagar em cheque, como no Brasil, a não ser o pagamento de empresa.
Como aqui no Brasil, é comum no Japão, o sistema de débito automático das contas de luz, gás e telefone, e o recebimento de ordenado creditado na conta.
É recomendável a adesão ao sistema, para evitar a ida ao banco e eventual esquecimento de quitar as contas. As companhias de luz e gás também fornecem-lhe o formulário para isso.
- 7.3 - Remessa de ao Brasil
- A) Nome do remetente, endereço e telefone
- B) Nome do beneficiário, endereço completo, além destes,
- 1. o nome do banco com o qual mantem sua conta,
- 2. o nome da agência, e
- 3. o numero da conta
- C) Motivo da remessa, dependendo da natureza da operação, pode sujeitar ao pagamento do IR na parte de beneficiário.
- 4. Nem toda agência bancária no Japão opera com cambio. É melhor levar consigo um modelo preenchido para facilitar trabalho dos funcionários que lhe atendem.
- 5. Para a remessa, utilize sempre o caminho correto, i.e., via bancária, o caminho facilitado (serviço particular) pode oferecer—lhe dor de cabeça, como demora até não recebimento de dinheiro pelo destinatário.
As moedas a serem utilizadas na remessa para o Brasil, normalmente, são dólares dos EUA ou iene japonês. Não há vantagem nem desvantagem na escolha de moeda.
Para sua remessa em moedas estrangeiras, é aplicada a taxa de câmbio de venda do mercado livre.
O preenchimento do pedido de remessa deve ser correto nos seguintes dados:
8 - Correio (Yobin-Kyoku em japonês):
- 8.1 - Yobin-Chokin
O correio, um órgão do governo, também aceita o depósito do público. A sistemática é quase idêntica ao depósito bancário.
- 8.2 - Yobin (Cartas) e tarifas postais
No Japão alteração de tarifas pode haver uma vez a cada 4 ou 5 anos. Selos postais podem ser adquiridos, não só no correio mas também nas tabacarias que mantêm letreiro de venda de selos. Apôs seladas, colocá—las no POST (caixa coletora de correio) existentes nas ruas, o sistema idêntico
ao do Brasil. A tarifa da carta aérea para o Brasil é de ¥ 120 até 10g. por volta de 1 US$ , valor vigente no Brasil.
Para o envelope fora do normal ou mais pesado consulte antes os encarregados. A falta de selo ou tarifa insuficiente pode resultar na devolução da carta ao remetente.
- 8.3 - Comunicação de mudança da residência ao correio
Antes de mudar de casa, é aconselhável comunicar o novo endereço ao correio local. Durante um ano, cartas endereçadas ao endereço antigo serão entregues ao novo domicílio, sem despesas.
9 - Educação escolar no Japão
- 9.1 - Sistema educacional no Japão tem o nome de sistema 6.3.3
- Shogakko (ensino obrigatório)
- Shōgakkō (escola primária) , duração de 6 anos, começa a frequentar aos 6 anos de idade.
- Chogakko (ensino obrigatório)
- Chūgakkō (curso ginasial), duração de 3 anos, a partir de 12 anos de Idade . No ano em que a criança completar 6 ou 12 anos de idade (abril a marco) devem cursar aS escolas acima mencionadas, obrigatoriamente a partir de abril.
- Kotogakko (curso colegial) duração de 3 anos
- Daigaku (curso superior) Tratando—se de ensino nao obrigatório, podem cursar as escolas, somente aqueles que passarem no teste de selecão.
- Daigakuin (pós—graduação) sistema igual ao do Brasil.
Obs. No gimukyôiku (9. 1A e B), para os alunos que estudam nas escolas púbicas, os materiais são fornecidos gratuitamente. Os pais arcam com as despesas de materiais de arte e uma parte de merenda escolar. No entanto, aqueles que estudam nas escolas particulares, devem arcar com todas as despesas: matriculas, refeição, material. O traje de alunos na escola primária é livre, mas nos cursos ginasiais das escolas púbicas costumam utilizar o uniforme.
- 9.2 - Nos casos de crianças estrangeiras
Não há obrigação de cursar a escola (curso primário e ginasial), Mas, caso deseje fazê—lo, as escolas públicas podem admiti—las, desde que haja vagas. Convém procurar o comitê de ensino da prefeitura, levando os documentos e as próprias crianças.
- 9.3 - Sobre o ensino dos filhos no Japão
É muito natural que todos os membros de uma família morem juntos, seja no Brasil ou no Japão. Queremos, entretanto, levar ao conhecimento dos pais que pretendem ir ao Japão acompanhados de seus filhos menores, sobre certos fatos.
Os filhos menores têm a facilidade de se adaptar à nova vida, aprendendo o idioma japonês. Em compensação, facilmente abandonam a cultura brasileira, ao mesmo tempo, esquecem o português.
Depois de um período de estadia no Japão, ao regressar ao Brasil, os filhos podem encontrar dificuldades na readaptação á vida no Brasil. De vez em quando aparecem nos jornais noticia de que há escolas mantendo professor que fala português. Mas isso, em relação ao número de filhos brasileiros residentes no Japão, é raro, e a maioria deles não tem chance de receber aulas em português. Assim, toda responsabilidade de manter os filhos estudando a linguá portuguesa é dos pais.
10 - imposto no Japão
Os principais impostos vigentes no Japão estão relacionados abaixo. Aqueles que tem relação com o Dekasseguis serão explanados à parte.
- 10.1 - Imposto de renda
- A base de cálculo é renda de um ano civil.
- O IR dos empregados, os empregadores descontam—no do ordenado mensalmente, e recolhem—no ao cofre do governo.O IR mensal será calculado sobre o possível ganho anual, descontados os benefícios, como despesas de dependentes e contribuições sociais. Na prática aplica—se uma tabela pré estabelecida.
- Naturalmente, pode haver diferença entre o valor devido e o recolhido antecipadamente. Esta diferença pode ser ajustada em dezembro. O ajuste tem nome de “Nenmatesu—Chosei”, cujo significado é acerto no fim do ano” .
- Anualmente, no mês de janeiro, todos os empregados recebem das empresas, um atestado de recolhimento na fonte, denominado ‘Kyuyo-Shotokuno Gensen-Chosyhuhyo”. Este atestado é um documento importante para comprovar seu rendimento do ano anterior e o valor recolhido como IR.Guarde—o com o máximo de cuidado, trazendo—o consigo ao retornar ao pais.
- A alíquota de IR. A alíquota abaixo é aplicável sobre o ganho líquido.
- Liquido anual
- abaixo de ¥ 3.000.000 = alíquota de 10%
- de ¥ 3.000.000 a ¥ 6.000.000 = alíquota de 20%
- de ¥ 6.000.000 a ¥ 10.000.000 = alíquota de 30%
- de ¥ 10.000.000 a ¥ 20.000.000 = alíquota de 40%
- acima de ¥ 20.000.000 = alíquota de 50%
- Alíquota maior será aplicada sobre o valor excedente ao limite da alíquota imediatamente anterior. O sistema é igual ao do Brasil.
- Declaração anual de IR
- Pessoa isenta de apresentar a declaração anual: Quem tenha auferido como rendimento anual até ¥ 15.000.000 e que tenha sofrido o ajuste no final de ano.
- B) Pessoa que precisa apresentar:
- Quem tenha auferido rendas em duas ou mala fontes, e quem tenha recebido de uma outra fonte de renda, maie de ¥ 200.000. O prazo da apresentação é de 16 de fevereiro atá 15 de narco. Quem estiver nesta condição pode procurar a delegacia de receita ZEIMUSHO, para receber orientação.
Independente do sistema de cálculo da remuneração do trabalho, seja horista, diarista ou mensalista, sobre o ganho dos dekasseguis recai, o imposto de renda.
Damos a seguir uma explanação sobre o IR do Japão.
- 10.2 - Imposto Habitacional - JUMINZEI
- TO-DO-FU-KENMIN-ZEI (KENMINZEI) é da província
- SHI-CHÕ-SONMIN-ZEI (SÁIMINZEI) ã do Município.
- A) Primeira parte, a taxa per capta é uniforme
- B) outra parte é variável, de acordo com a renda.
- O Imposto a pagar é a soma de A + B.
- Paga—se à prefeitura onde reside no dia 1º de janeiro. O dekassegui que chegou ao Japão no curso do ano não precisa pagar imposto habitacional nesse ano, pois no dia primeiro de janeiro do ano não residia no Japão, devendo pagá—lo somente a partir do ano seguinte com base na renda do ano passado. Se mudar de residência, tem que acertar o imposto com a prefeitura.
- Anualmente, o empregador comunica prefeitura o rendimento pago e recolhido na fonte. (veja 10.1.4) Baseado no informe, a prefeitura calcula e notifica o valor do imposto a pagar; (KENMINZEI E SHIMINZEI) , ao contribuinte através da empresa.
- A) taxa uniforme de ¥ 700 por pessoa
- B) Variável sobre renda anual de até acima ¥ 5.000.000 = 2% e acima de ¥ 5.000.000 = 4%
- taxa único por ano per capta
- população do município acima de 500.000 habitantes = ¥ 2.500
- de 50.000 a 500.000 habitantes = ¥ 2.000
- abaixo de 50.000 habitantes = ¥ 1.500
- Variável sobre a renda de:
- até ¥ 1.600.000……….. = 3%
- de ¥ 1.600.000 a ¥ 5.000.000……….. = 8%
- acima de ¥ 5.000.000……….= 11%
Há dois tipos de juminzei:
O cálculo do imposto:
Aonde pagar e a partir de quando ?
No caso de empregado:
A emprega por sua vez, deduz, mensalmente, do ordenado o valor do imposto. Este desconto pode começar no mês de junho até maio do ano seguinte.
O dekaegegui que regressa ao Brasil, definitiva ou temporariamente, deve providenciar o pagamento do tributo quitando—o de uma só vez, ou na sua ausência, através de procurador.
Aliquota do KENMINZEI
8. Aliquota de SHIMINZEI
- 10.3 - Imposto sobre consumo
O consumidor deve pagar 3% calculado sobre o preço da mercadoria comprada ou do serviço utilizado.
Dependendo da mercadoria/serviço e de loja, o imposto pode estar incluso no preço de venda. Na maioria dos casos, a cobrança é á parte. Os preços de livros, cigarros e mercadorias vendidas, na máquina automática de venda, estão com o imposto embutido.
11 - Compras
- 11.1 - Funcionamento de lojas e compras
No Brasil, normalmente, todas as lojas não funcionam aos domingos e feriados. No Japão, as lojas fecham em dia determinado da semana, alternadamente. O fechamento de lojas ocorre com base no “centro comercial” ou de ramos de negócios. Nos 3 primeiros dias do ano, fecham—se todas as lojas.
- 11.2 - Compras econômicas
Artigos de uso diário, alimentos, remédios comuns, utensílio de cozinha, etc, podem ser adquiridos mais baratos nos super-mercados (“supa”). Para economizar ou baratear o custo de vida convém aproveitar promoção de vendas publicadas, normalmente, nos jornais.
- 11.3 - "Kombini" - Lojas de conveniência espalhadas na cidade
Estas funcionam 24 horas por dia, ou de manhã cedo até alta horas, porém os pregos praticados nem sempre são mais baratos.
- 11.4 - Artigos de luxo ou de preços altos
É melhor pedir conselhos/ sugestões dos amigos e/ou vizinhos sobre o modelo, marca e os nomes de lojas, pois os moradores são bem mais informados do que os recém—chegados.
- 11.5 - Compra na máquina de venda automática
Encontram—se muito na cidade, as máquinas de vendas automáticas de cigarros, refrigerantes, latas de cerveja, funcionando o dia todo. Também há máquinas de venda de macarrão, hambúrguer, prontos para serem consumidos . Há uma tendência de se proibir colocação de máquinas de venda de bebidas alcoólicas, para evitar consumo pelos menores.
- 11.6 - Pagamento em dinheiro
No Japão não é usual o pagamento em cheque. Na maioria das vezes paga—se em dinheiro, atualmente o uso do cartão vem se difundindo naquele pais.
- 11.7 - Incidência de imposto de consumo
Incide 3% sobre o preço normal da mercadoria. Chamam—se “SOTOZEI” aqueles que o imposto são cobrados à parte e “UCHI-ZEI”, aqueles que o imposto já está incluso no preço.
12 - Transporte
- 12.1 - Tarifa para crianças no transporte público
- Meia tarifa para criança de atá 12 anos, inclusive.
- Gratuita, quando acompanhado de um adulto, no máximo 2 (duas) crianças com idade até 6 anos, Inclusive.
- Mesmo que estejam nas condições acima, será cobrado a tarifa inteira caso ocupe um lugar.
Regras:
- 12.2 - Aquisição de passagem de trem
- na estacão, há máquinas automáticas de vender bilhetes,
- confirmar o preço, no painel existente na bilheteria.
- insere—se o dinheiro (papel moeda ou moedas), e apertar o botão que indica o valor da tarifa.
- a máquina fornece—lhe a passagem e o troco juntos
- Verificar no painel de preços e em seguida, adquire—se a passagem no guichê com o bilheteiro. Basta Informar—lhe o destino e o número de bilhetes necessários.
- Hã “passe—especial” (Teiki—ken) com desconto. Existem três tipos de prazo, de 1, 3 é 6 meses. Quanto maior prazo, tem se mais descontos.
- Há “bilhete—múltiplo” composto de 11 (onze) passagens pelo preço de 10, devendo ser utilizada dentro de um mês.
- Nas estações de maior movimento atualmente à fiscalização de passagens na entrada e o recolhimento na saída são executados por maquinas automáticas. Há também, o sistema manual, no qual o funcionário picota a na entrada e recolhe—a na salda.
Para curta distância:
Para média/longa distância:
Para o deslocamento diário—trabalho/estudo:
Para deslocamento freqüente:
- 12.3 - Ônibus
- É melhor receber antecipadamente das pessoas que saibam, o número de controle e itinerários.
- tarifa única;
- tarifa móvel, de com a distancia percorrida. Neste cago (B), ao subir no ônibus retira-se ficha controle no ponto de embarque e ao descer paga—se a tarifa, conforme indicador. Colocar o dinheiro e ficha juntos na caixa coletora. Se necessário, há máquina para fornecer o troco, perto do motorista. Providencie—o com antecedência.
Também no Japão o destino e o numero controle de itinerários, são, normalmente mostrados na frente do veiculo:
Ônibus no Japão esta sendo conduzido por uma pessoa só, com motorista sem o cobrador. Ele exerce as duas funções ao mesmo tempo:
O sistema de calculo da tarifa:
Aviso para o motorista para descer: Mesma colga no Brasil. Aproximando—se do ponto desejado, aperte o botão normalmente existente nos suportes ou perto de janelas.
Para quem usa o ônibus freqüentemente, recomenda—se comprar “teiki-ken” ou “kaisu-ken” – bilhete múltiplo. Ao contrário dos trens, “kaisu-ken” não há prazo de uso.
- 12.4 - Taxi
- Aproveitar o veiculo que tem indicador de táxi, a fim de evitar o táxi clandestino.
- O jeito de parar o táxi é Internacional. Levante o braço para parar aquele que estiver passando. Há pontos de táxi nos diversos lugares.
- A despesa de táxi mostrada no indicador pode ser paga, sem gorjeta. Pois, no Japão não há costume de se dar gorjeta.
- Como no Brasil, nas altas horas ou bem cedo, há acréscimo na tarifa.
13 - Luz, água e gás
- 13.1 - Energia elétrica - Luz
- Voltagem é de 1OOV, no uso doméstico.
- 60 ciclos no Oeste e 50 ciclos no Leste do Japão.
- Ampere determinado ao firmar o contrato com a empresa.
- Obs. escolher os aparelhos elétricos adequados à energia local. Quando utilizar a energia acima do contratado, funciona disjuntor. Neste caso diminua o uso, deixando desligados alguns aparelhos e ligar de novo a chave.
- Pode acionar a chave no quadro elétrico que fica perto da entrada. Normalmente, acha—se um cartão junto à chave, o qual deve ser preenchido, corretamente, e enviado à companhia, pelo correio. O cartão funciona como proposta de uso de energia.
- Se quiser pagar despesas através de “débito automático” , informe o nome do banco/agência e o número da conta corrente.
- Tome contato telefônico com a companhia, marcando o dia de Inspeção para fechar a conta, pelo menos 2 a 3 dias de antecedência. Após inspeção, paga—se a conta no ato.
Características:
O primeiro uso de energia, após mudança:
3) Desocupar o imóvel:
- 13.2 - Água
- Pode abrir o registro que a água sai, no caso de casa. No caso de apartamento ou alojamento coletivo, chame o zelador para providenciar e confirmar o hidrometro como ponto de partida.
- Mais ou menos uma semana antes da mudança, telefone à seção encarregada da prefeitura para marcar dia/hora da inspeção. Logo depois da inspeção, paga—se a conta, no ato.
- As despesas de esgoto são estimadas de acordo com o volume de água utilizada, e são cobradas sempre água/esgoto juntas.
- Na maioria dos casos o motivo é o desgaste da “guarnição da torneira”.
- Verifique—o primeiro. A prefeitura pode—lhe oferecer, gratuitamente materiais e utensílios simples para a troca.
O órgão administrador de água e esgoto é em geral o município:
O primeiro uso de água, após mudança:
A proposta de uso pode ser enviada pelo correio, como no caso de energia elétrica:
Desocupação do imóvel:
Esgoto:
Se pingar a torneira:
- 13.3 - Gás
- Os aparelhos anteriores podem não servir a gás de composição diferente, motivando acidentes fatais. Ao começar o uso de gás de rua, primeiro chame o encarregado da companhia para ele abrir o registro e verificar se os aparelhos trazidos servem ou não. Diferentes dos casos de Luz e Água, para o gás pode demorar um ou dois dias até o funcionamento..
- Cerca de uma semana antes da desocupação, telefone à companhia para que o encarregado venha inspecionar e fechar o registro, no dia da mudança. A conta será quitada logo que termina a inspeção.
A composição de gás de rua é diferente por região e por companhia, embora todo o gás de botijão seja igual.
Mudança de casa para diferente região:
Desocupar do imóvel:
Antes de embarcar.
Antes de embarcar para o Japão, alguns procedimentos devem ser realizados para que você não encontre problemas ao retornar ao país.
CPF: É importante verificar a situação cadastral e se suas declarações de imposto de renda estão regularizadas. Para fazer essa consulta entre no site: (www.receita.fazenda.gov.br), ou pelo telefone 7830078300.
Imposto de Renda: O que fazer antes de sair do Brasil. Para quem pretende permanecer no Japão por pelo menos 12 meses, é importante que antes de sair do Brasil, compareça a uma agência da Receita Federal para solicitar uma Certidão Negativa do Imposto de Renda, assim como a Declaração de Saída Definitiva, avisando que não vai residir no Brasil por tempo indeterminado.
Além disso, é preciso apresentar original ou cópia autenticada de documento de identidade do requerente que permita sua identificação e conferência de assinatura. Ambos formulários estão disponíveis no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) na seção Atendimento/Formulários, devendo ser preenchidos em duas vias e assinado pelo contribuinte ou procurador habilitado.
No caso de requerimento assinado por procurador, também é preciso apresentar cópia, autenticada ou acompanhada do original, de procuração particular com firma reconhecida ou de procuração pública. Deverá ser apresentado documento ou cópia autenticada deste que comprove a assinatura do outorgado..
Declaração de saída definitiva.
A Declaração de Saída Definitiva não significa a perda da nacionalidade brasileira e tem como objetivo apenas evitar que você seja considerado residente brasileiro e, portanto, sujeito ao pagamento de imposto no Brasil e Japão, durante os primeiros 12 meses de saída do país.
Risco de não entregar: A partir do 13º mês de estada no exterior, você deixa de ser tributado no Brasil, pois se torna automaticamente não residente e fica sujeito apenas à incidência do imposto no Japão. Contudo, se não entregar a Declaração de Saída e ainda tiver fonte de renda no Brasil, como, por exemplo, renda de aluguel ou de investimentos, então esses valores serão tributados com base na alíquota de 25%. Essa é a alíquota usada pela Receita para tributar pessoa física não-residente no Brasil.
Como calcular o imposto devido: O imposto será calculado levando-se em conta a tabela progressiva mensal de IR vigente para o ano em que a pessoa sair do Brasil. O imposto devido será calculado para o total de meses em que o contribuinte esteve como residente no país. Ou seja, para quem sair do país em maio, o imposto será recolhido para os meses de janeiro a abril.
Pagamento: Como discutido acima, para obter a Declaração de Saída Definitiva é preciso estar em situação regular com a Receita, de forma a obter a Certidão Negativa de Débito. Exatamente por isso é preciso recolher, em quota única, o imposto referente aos rendimentos apurados enquanto você ainda estava como residente no Brasil.
Como entregar: Em caso de pedido de restituição, é preciso indicar o banco, a agência e o número da conta corrente (ou de poupança) na qual deve ser efetuado o pagamento da restituição. A declaração de saída pode ser transmitida pela Internet, entregue em formulário nas unidades da Secretaria de Receita Federal.
Contas bancárias: Verifique sua situação bancária, para que no seu retorno não encontre contas atrasadas ou mesmo a cobrança de taxas, que podem continuar sendo cobradas. O ideal é fechar a conta no Brasil e abrir uma conta para remessa de valores, num dos bancos brasileiros no Japão. Alguns bancos brasileiros mantém agências nas principais cidades japonesas.
Na viagem.
Na chegada ao Japão, confira suas bagagens. Para viajar ao país você pode carregar até dois volumes, cada um com até 32 kg. Mas, atenção! A soma da altura, do comprimento e da largura de cada uma das peças deve atingir no máximo 158 centímetros. Se você tiver algum problema com bagagens, procure a empresa aérea responsável pela sua viagem.
Procure a empresa aérea de sua preferencia para verificar as normas sobre transporte de bagagens.
Como proceder na imigração: Cada pessoa estrangeira que entrar no Japão é determinado o status e período de permanência, o qual está especificado no passaporte de cada indivíduo. É obrigatório o cumprimento das formalidades de praxe, quando for ter uma atividade além do status autorizado, assim como quando o período do prazo de permanência for vencer. O não cumprimento das obrigações acarretará uma punição ou será obrigado a deixar o país.
Status de permanência: O estrangeiro na ocasião da entrada no país receberá do funcionário da imigração o status e o período de permanência. São 27 tipos diferentes e o estrangeiro está autorizado a atuar na atividade profissional dentro do status determinado.
No Japão.
Comunidade brasileira.
Muitas mudanças ocorreram nos últimos anos no Japão, fazendo com que o número de brasileiros em terras japoneses aumentasse. Esta mudança esta relacionada à remuneração, os altos salários e a possibilidade de longas jornadas de trabalho, o que possibilita ao brasileiro ganhar dinheiro de maneira mais rápida, podendo retornar ao Brasil com pouco tempo de estada no Japão. Com o tempo, houve uma mudança de postura, ao invés de um só membro da família ir sozinho trabalhar e retornar ao Brasil, famílias inteiras deslocam-se ao Japão e trabalham juntas, estendendo a permanência nas terras japonesas por mais tempo.
Portanto, com o aumento de brasileiros no Japão, algumas comunidades brasileiras começaram a formar-se e, agora, cada vez mais os brasileiros podem sentir-se em casa, uma vez que já podem encontrar produtos brasileiros em lojas especializadas. Além de se encontrar serviços, como bancos, escolas, lojas, igrejas, discotecas, entre outros. Os empregos para os brasileiros agora se estendem das fábricas até pequenos comércios. Desta maneira, os brasileiros deixaram de ir ao Japão somente para ganhar dinheiro, mas também em busca de uma melhor qualidade de vida. A comunidade brasileira tornou-se, então, a terceira maior comunidade estrangeira no Japão, contando com aproximadamente 270.000 brasileiros em solo japonês. Este elevado número de brasileiros em território japonês fez com que os dois governos, brasileiro e japonês, começassem a desenvolver planos para melhor adaptação de brasileiros à sociedade japonesa, integrando-a no campo social e educacional.
Como enviar dinheiro ao Brasil.
Qualquer pessoa pode enviar dinheiro à sua família no Brasil, através de bancos que também tem agência no Japão ou através de contas abertas nos correios ou, ainda, através de contas abertas em bancos japoneses. Nos pontos de encontro da comunidade brasileira existe a oferta de serviços para remessa de dinheiro para quem não tem tempo de ir ao banco durante a semana. Em relação aos bancos, é grande o número de bancos brasileiros, mas é necessário também ter uma conta em um banco japonês, onde o salário será depositado. Neste caso, para o brasileiro enviar dinheiro para sua família basta fazer uma transferência da conta indicada pela empreiteira, para uma conta de banco brasileiro (Santander ou Banco do Brasil) no Japão e deste para a agência aqui no Brasil. Deve-se lembrar que os caixas automáticos no Japão não são 24 horas como no Brasil. O horário do expediente bancário, diferente do Brasil, é das 9h às 15h, estando fechados nos fins de semana e feriados nacionais.
Telefones dos bancos no Japão:
- Daiichi Kangyo Bank: (03) 3596-1111;
- Fuji Bank: (03) 3216-2211;
- Sakura Bank: (03) 3230-3111;
- Sumitomo Bank: (06) 6227-2111;
- Tokyo-Mitsubishi: (03) 3240-1111;
- Banco do Brasil: (03) 3213-6511;
- Santander: (03) 3214-0608.
Filhos.
Ao tomar a decisão de ir para o Japão é preciso levar em consideração o tempo de permanência, principalmente para o casal que já possuem filhos em idade escolar. Ao se optar em permanecer bastante tempo no Japão, o casal pode decidir matricular seu filho em uma escola japonesa mesmo, uma vez que o ano letivo japonês vai de abril a março.
Se o tempo de permanência for pequeno, pode-se matricular a criança numa escola para brasileiros. Existem cerca de 60 escolas privadas no Japão que atendem brasileiros, sendo que apenas 37 possuem credenciamento junto ao Ministério da Educação. Na hora de matricular a criança é importante levar em consideração este reconhecimento, porque se o casal retornar ao Brasil, a criança só poderá continuar os estudos do período que parou, se os pais possuírem uma documentação reconhecida no Japão, por um órgão de educação do Brasil. Caso os pais não possuam a documentação, a criança será submetida a uma avaliação e classificação numa escola de educação básica para determinar o ano que ela poderá cursar.
Em 2000, foi criado a Associação das Escolas para Brasileiros no Japão que assumiu a função de cadastrar todas as escolas no MEC. O Conselho Nacional de Educação, por sua vez, estabelece algumas normas para a abertura e funcionamento dessas escolas, que incluem uma autorização do governo japonês, uma proposta pedagógica igual ao modelo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a formação do professor.
Trabalho.
Primeiramente, para os brasileiros descendentes de japoneses poderem trabalhar no Japão, tem de obter um visto específico que lhes garantam um prazo maior de permanência em território japonês. A maioria dos empregos no Japão para brasileiros está centrada nas fábricas, podendo variar de fabricação de autopeças, até montagem de celulares. De acordo com os costumes japoneses, é muito importante o cumprimento de regras, como a existência de locais específicos para fumar e a não tolerância a atrasos e faltas injustificadas. O ritmo de trabalho nas fábricas japonesas é muito rápido e geralmente as mulheres ganham menos que os homens, mas executam o mesmo trabalho.
Devido à tradição japonesa, na hora da entrevista não é aconselhado o uso de brincos, anéis ou cabelos compridos para os homens e nem saias curtas e blusas muito decotadas para as mulheres. Para se tentar obter uma boa colocação no Japão é necessário procurar a aprender o máximo possível da língua. Pode-se tentar também tirar uma carteira de motorista japonesa, neste caso, a pessoa deverá fazer um exame teórico, que pode ser em português e um exame prático, já que no Japão se pratica a mão-inglesa. Lembrando que para funções específicas, a remuneração é melhor, portanto, é melhor que se tenha algum conhecimento técnico.
A jornada de trabalho no Japão é de 40 horas semanais, vigentes por lei. Contudo é possível fazer horas extras ou quando necessário trabalhar em dias de folgas ou em plantão. Havendo problemas no trabalho ou necessidade de comunicação de demissão, o interessado deve dirigir-se diretamente às empreiteiras, uma vez que elas é que são intermediárias entre o empregado e a fábrica.
Telefones.
Pode-se adquirir uma linha de telefone residencial através do telefone 116 ou através do site da companhia NTT (www.ntt-east.co.jp) ou alugar uma linha telefônica por um valor de aproximadamente 3 mil ienes por mês, fora custo de pulsos. Há uma outra opção que é a utilização de orelhões que aceitam cartões, moedas ou ambos.
Nas lojas de produtos brasileiros são vendidos cartões de ligações internacionais que possibilitam ao usuário controlar os seus gastos. Há a opção da utilização de celulares, que, como no Brasil, podem ser pré-pagos ou pós-pagos.
Alguns telefones úteis no Japão.
- Auxílio à lista: 104
- Bombeiro/Ambulância: 119
- Polícia: 110
- Embaixada do Brasil em Tokyo: (03)3404-5211
- Consulado-Geral do Brasil em Tokyo (se perder seu passaporte, comunique o consulado): (03)5488-5451
- Consulado-Geral do Brasil em Nagoya: (052)222-0177-8 e 222-1107/8 (horário de atendimento das 8h30 às 14h30)
Assistência Médica e Hospitais
- AMDA International Medical Information Center: (03) 5285-8088
- American Pharmacy: (03) 3271-4034
- Informações sobre hospitais:
- Tokyo (03) 3212-2323
- Hiroshima (01) 2016-9912
- International Catholic Hospital: (03) 3951-1111;
- International Clinic: (05) 2651-6496;
- Japan Baptist Hospital: (07) 5781-5191;
- Japanese Red Cross Medical Center: ( 03) 3400-1311;
- St. Luke´s International Hospital: (03) 3541-5151;
- Tokyo Medical and Surgical Clinic: (03) 3436-3028.
Serviço de Assessoria e Informação para Trabalhadores Nikkeis
- Tokyo Nikkeis (2ª a 6ª feira, das 9h às 17h30, em português) (03) 3204-8614
- Tokyo Nikkeis (2ª a 6ª feira, das 9h às 17h30, em espanhol) (03) 32048618
- Nagoya Nikkeis (2ª a 6ª feira, das 9h30 às 16h30, em português e espanhol) (052)5613781
- Utsunomiya Nikkeis (2ª a 6ª feira, das 9h30 às 16h30, em português e espanhol) (028) 623-8609
- Ota Nikkeis (3ª e 6ª feira, das 10h às 17h, em português) (0276) 60-3192
- Chiba Nikkeis (5ª e 6ª feira, das 9h30 às 16h30, em português) (043) 2381241; Hamamatsu Nikkeis (2ª a 6ª, das 9h às12h e das 13h às 16h, em português e espanhol) (053) 457-1622;
- Osaka Nikkeis (2ª a 6ª, das 13h às 18h, em português) (06) 6485-6141
Correios.
O serviço de correios japonês também pode ser utilizado como agência bancária e podem até fazer remessa de dinheiro. Muitas pessoas preferem ter contas nos correios, uma vez que elas podem ser encontradas em quase todos os lugares.
O horário de funcionamento das principais agências, em geral, é das 9h às 19h, nos dias de semana e das 9h às 17h, nos sábados e nos domingos, das 9h às 12h30. As agências menores abrem das 9h às 17h nos dias de semana e nos sábados, das 9h às 12h30.
Para postagem de cartas internacionais, é aconselhável a procurar as agências maiores. Quando a postagem é urgente, informar ao atendente do balcão dos correios e em extrema urgência dirigir-se ao Tokyo Central Post Office ou do Tokyo International Post Office no aeroporto de Narita.
Postagens utilizando caixas podem demorar um pouco mais para chegar ao destino final e podem ser enviadas através de postagem aérea ou marítima. Todas as tarifas de postagem variam conforme o peso, localidade e o tamanho do pacote.
Lixo.
Diferente do Brasil, no Japão, há o costume de separar o lixo e cada tipo de lixo tem um dia específico para ser recolhido. Deve-se separar o lixo em:
lixo incinerável: restos de comida, papéis não-recicláveis como higiênico e lenços, cinzas e restos de cigarros, fraldas ou plantas (antes de jogar retire o líquido dos alimentos);
lixo não-incinerável: produtos plásticos, como sacolinhas, embalagens de produtos de limpeza, luvas, isopor, alumínios, peças de couro, aerossol e vidros (vidros devem ser embrulhados em jornais ou papéis. No saco de lixo, escreva danger);
lixo de grande porte: tapetes, bicicletas, acolchoados, não são recolhidos móveis, como armários, nem eletrodomésticos, como televisores(esse tipo de lixo é recolhido uma vez por ano). Antes de jogar os objetos, entre em contato com a prefeitura para verificar as taxas ;
lixo reciclável: jornais, revistas, panfletos, garrafas e latas; lixo nocivo: botijões de gás, remédios e pilhas.
Residência.
Quando um estrangeiro quer alugar uma residência por conta própria, geralmente é solicitado o valor equivalente de dois a cinco meses de aluguel adiantado. Por isso, é melhor dar preferência a indicação de moradia da empreiteira.
Há uma outra opção de moradia, que são os imóveis públicos, contudo, devido a grande procura, a seleção é criteriosa, iniciando-se por critérios socioeconômicos e, por último, por sorteio. As despesas adicionais incluem água, luz e gás (que é encanado).
É importante lembrar, que ao entrar em uma residência, deve-se tirar seus sapatos e trocá-los por chinelos, e na falta deles, deve-se permanecer de meias. Este hábito está relacionado a evitar a contaminação do ambiente interno com a poluição das ruas, portanto, esteja ciente que seu sapato deve permanecer na parte inferior do piso.
Fenômenos Naturais (terremotos, tufões, vulcões).
No Japão é muito frequente a incidência de terremotos, tufões ou erupções vulcânicas. Em caso de terremotos, algumas precauções devem ser tomadas, como por exemplo, Deve-se evitar deixar objetos perigosos nas beiradas da mesa ou dos armários. Se possível, parafuse seus armários nas paredes, deixe sempre seu calçado perto para não se cortar com possíveis estilhaços de vidros. Ao pressentir o tremor, não corra para rua, pois objetos pesados podem cair sobre você, procure se proteger embaixo de uma mesa ou alguma mobília resistente; se estiver num prédio antigo, abra as portas para que elas não fiquem travadas.
Em caso de tufões, fique na sua residência, mas, em geral, não causam maiores danos. Os vulcões que ainda estão ativos no Japão, ficam isolados por uma cerca, contudo, fumaças tóxicas podem aparecer ocasionalmente, por isso deve-se ficar atento.
Transportes.
O mais completo sistema de transporte do mundo está localizado no Japão, contando com ônibus, trens e metrôs que obedecem rigorosamente aos horários.
Ao utilizar o metrô e trem, não jogue fora seu bilhete de embarque, pois, o mesmo será solicitado na sua saída da estação.
Os trens que fazem percursos ligando grandes cidades levam letreiros em japonês e inglês, contudo os trens locais, principalmente de áreas rurais, não possuem letreiros traduzidos, mas os funcionários tentam auxiliar o estrangeiro da melhor maneira possível.
O metrô é utilizado para se locomover dentro de grandes cidades. Quando há duas empresas operando o sistema de metrôs, e havendo necessidade de uma baldeação, a pessoa deverá pagar duas passagens.
O horário de funcionamento geralmente é das 5h às 0h30. Os bilhetes são vendidos em máquinas automáticas que também podem possuir menus em inglês.
Os trens-balas são utilizados para percorrer um caminho entre uma cidade e outra a uma velocidade de até 300 km/h.
Entre Tokyo e Osaka existe três classes de trem super-expresso, expresso e semi-expresso, quanto mais rápido o trem, maior o valor da passagem.
Os ônibus municipais muitas vezes estão localizados próximos às estações de trens. Há dois tipos de embarque: o embarque com valor único, que se paga diretamente ao motorista. Neste caso, entre pela porta da frente e, em pequenas cidades, entra-se pela porta do meio ou de trás, retira-se uma etiqueta e paga-se pela distância percorrida. Dentro dos ônibus, como nos metrôs e trens, uma gravação anuncia o nome das paradas, quando chegar à parada desejada aperte o botão.
Para utilização dos ferry-boats, os bilhetes devem ser comprados nos terminais de balsas; contudo, hoje em dia os barcos estão se tornando mais uma atração para turistas do que um meio de transporte.
Procure evitar táxis que não levem uma placa vermelha, pois não são licenciados.
Carta de motorista.
Não dirija no Japão sem uma carteira de motorista japonesa, mesmo que possua carteira de motorista brasileira. Para tirar uma carteira de motorista do Japão é necessário ser aprovado nas provas de aptidão, prova de conhecimentos de leis de trânsito e prova de direção. É melhor contratar uma autoescola, onde os cursos têm a duração de 1 ou 2 meses, as aulas são ministradas em japonês, onde a pessoa irá dirigir em diferentes tipos de pista.Se aprovado, a carteira terá a duração de 3 anos. No Centro de Habilitação para Motoristas (Unten Menkyo Shikenjo) é possível fazer a transferência da Carteira de Habilitação Brasileira para a Japonesa, contudo, a pessoa tem estar de posse de CNH a pelo menos três meses, caso contrário ela não poderá entrar com o pedido de transferência. Os documentos necessários são: Carteira de motorista do país de origem, dentro da validade; tradução para o japonês da Carteira de Motorista, pelo consulado ou JAF; Carteira de Registro de Estrangeiros (Gaikokujin Toroku Shomeisho ou Gaikojin Toroku Zumi Shomeisho); 1 foto 3cm x 2,4cm. Os encargos giram em torno de 5.000 ienes. O valor irá depender do tipo de carteira. O endereço do Centro de Habilitação para Motoristas da Província de Kyoto: Kyoto-shi, Fushimi-ku Hatsukashi Furukawa-cho, 647. O telefone é (075) 631-5181. O horário de atendimento é de segunda às sextas-feiras, das 8h30 às 10h00 e das 13h00 às 14h00.
Cultura.
O Japão é um arquipélago dividido em 8 regiões e estas são divididas em 47 províncias. Contudo, 43 recebem a denominação Ken (Província, propriamente dita). Tokyo é a prefeitura metropolitana (a denominação é To) e está localizada na ilha de Honshu. Osaka e Kyoto são províncias urbanas, por isso, recebem a denominação Fu e Hokkaido é um distrito. Cada Província é governada de maneira independente por um governo central, que geralmente está localizado na maior centro urbano. O arquipélago japonês é formado por quatro ilhas principais, a maior delas é Honshu, seguida de Hokkaido, Kyushu e a menor é Shikoku.
Costumes.
A sociedade japonesa, por mais moderna que seja, ainda preserva a etiqueta, mesmo que hoje ela seja menos rigorosa que há alguns anos. Por isso, é muito importante para os brasileiros aprender e entender alguns dos principais costumes japoneses, evitando, desta maneira, qualquer tipo de desagrado ou ofensa a um nativo. O cumprimento é uma das maiores provas de boa educação. É muito importante cumprimentar seus colegas de trabalho ou seus superiores na fábrica pela manhã ou em locais públicos, como hotéis, restaurantes, lojas, mesmo que seu cumprimento seja ignorado. Se o cumprimento for correspondido com um sorriso, você pode ou não fazer uma reverência. Lembre-se que no Japão existe uma hierarquia e muito respeito aos mais velhos. O brasileiro, sendo um estrangeiro, está colocado na parte mais baixa da hierarquia, devendo, portanto, respeito aos demais companheiros de trabalho. O respeito aos mais velhos não se limita somente aos avós, pais ou outras pessoas de mais idade e, sim, a qualquer pessoa mais velha, inclusive um, dois anos ou mais que a pessoa. Os japoneses têm o costume, em encontros comerciais, de entregar um cartão de visita. Não se deve guardar o cartão diretamente no bolso, primeiro, deve-se segurar o cartão com as duas mãos, fazer uma breve reverência, lê-lo e, então, em seguida guardá-lo. Os modos à mesa também são muito observados. Procure não espetar o hashi na tigela de arroz, evite gesticular enquanto segura o hashi, não toque a comida do prato comum se não vai pegá-la. Evite lamber o hashi. Facas e garfos são utilizados mas somente para comidas ocidentais e as colheres são utilizadas para comer certos tipos de alimentos. A geração mais velha não vê com bons olhos quem come em trânsito, mas se a viagem for longa, então, tudo bem. Os japoneses são bastante tolerantes com cigarros, contudo, atenção a sinalização em locais fechados, como fábricas, que possuem locais certos para fumar. Procure não assoar o nariz em público e, em estando resfriado, utilize uma máscara de gaze, como postura de boa educação, para evitar o contagio de outras pessoas. No trabalho, ao sair, peça licença. Na tradição japonesa não há o costume de se fazer visitas em casa, contudo, se receber um convite não o recuse, pois é falta de educação e,ao visitar a pessoa, leve uma lembracinha ou alimentos. Evite falar em telefones celulares em locais fechados, como trens, metrôs, ônibus, hospitais ou outros lugares. Atenção à linguagem corporal, alguns atos podem ser considerados rudes, como por exemplo, ao se sentar no chão não estique as pernas, apontar é falta de educação. As mulheres, por sua vez, devem sentar com as pernas para o lado. No Japão não se cumprimenta as pessoas com beijos no rosto, nem abraços. Evite beijar seu companheiro em público, isso não é bem visto aos olhos nipônicos. Retire seus sapatos ao entrar na casa, colocando chinelos ou andando de meias. Nunca entre com os calçados da rua para dentro de casa, eles veem este ato como contaminação do ambiente interno e é extrema falta de educação.
Saúde.
Consultas médicas no Japão são muito caras. Portanto, procure assinar um seguro de saúde, sendo que o preço pode variar de uma cidade para outra. O brasileiro poderá se inscrever diretamente na prefeitura da cidade em que reside, procurando a seção de seguro nacional. Com este seguro é possível conseguir um abatimento de até 70% do valor das consultas, exceção tratamento estético, mas se o seguro não estiver em dia será cobrado o valor integral. Há também a opção do seguro da empresa, onde o empregador assina o seguro para o funcionário, a empresa paga metade e a outra metade são descontadas em folha de pagamento. É recomendado que havendo necessidade de uma consulta médica, ir acompanhado de uma pessoa fluente no idioma japonês. O seguro saúde não cobre despesas de gestação.
Emergências.
Em caso de emergências, o telefone é 119, devendo, então, informar o motivo da ligação e o local da ocorrência. Por exemplo: osan desu (parto), shukketsu desu (hemorragia), kossetsu desu (fratura), yakedo desu (queimadura), mune ga kurushii desu (dor no peito), keiren desu (convulsão), ishiki fumei desu (está inconsciente).
Feriados no Japão.
Janeiro: 1º – Ano novo, em japonês, Shogatsu. é o feriado mais importante no Japão e a maioria das lojas permanecem fechadas, entre o 1º e o 3º dia. 2ª segunda-feira – Na 2ª segunda-feira são homenageados os jovens que completaram 20 anos no ano anterior. A cerimônia ocorre na prefeitura da cidade com os jovens vestindo quimonos especiais e depois saindo para aproveitar seus novos direitos.
Fevereiro: 3 – Setsubun: no primeiro dia da primeira semana, segundo o calendário chinês, feijões devem ser jogados nos templos para afastar demônios. 11 – Dia da fundação do país: o nome do feriado em japonês é Kenkokukinen no hi, acredita-se que neste dia o primeiro imperador do Japão subiu ao trono. É equivalente ao dia da independência do Brasil.
Março: 3 – Hina Matsuri (dia das meninas): os pais que tem filhas expõem bonecos tradicionais (Hina Ningyou) que representam a família imperial. Parentes e amigos presenteiam com peças de jogos. 20 ou 21 – Equinócio de primavera: é comemorado o Shunbun no Hi, os templos realizam orações especiais e as pessoas visitam os túmulos de suas famílias. Fim de março até o começo de maio – Sakura no Hana: na primavera os japoneses vão aos parques observar a florada da cerejeira.
Abril e maio: 29 a 5 de maio – Golden Week: feriado que começa no dia 29 de maio, com o dia do verdade, em homenagem ao aniversário imperador Hirohito, que era especialista em biologia e botânica. Emendando com o feriado de 3 de maio (dia da Constituição) e terminando em 5 de maio (dia das crianças). No dia das crianças, as famílias que tem meninos, erguem bandeiras em forma de carpa (símbolo da vitalidade). Junho: 3º domingo – Dia dos pais: diferente do Brasil. É costume também dar presente aos sogros. J
Julho: 7 – Tanabata (festival das estrelas): Segundo a lenda nesta data as estrelas Altair e Veja se encontram, então, as pessoas escrevem seus desejos em um pedaço de papel e penduram em uma árvore, esperando que as estrelas o realizem. 20 – Dia do Mar: celebração da importância do mar para o povo japonês Meados de julho ou agosto – Obon: equivalente ao nosso Dia de Finados. O período geralmente é de 13 a 15 de julho, mas pode variar para agosto, dependendo da região.
Setembro: 2ª segunda-feira – Dia de respeito aos idosos: é um feriado nacional 23 ou 24 – Equinócio de outono: visitação aos templos budistas em comemoração ao início do outono.
Outubro: 2ª segunda-feira – Dia da Saúde e dos Esportes: é um feriado nacional e remete às Olimpíadas de Tokyo de 1964.
Novembro: 3 – Dia da Cultura: o governo japonês neste dia dá medalhas às pessoas que contribuíram para a cultura do país.
15 – Shichi-Go-San: é uma data comemorativa, onde meninos de 3 e 5 anos e meninas de 3 e 7 anos são levadas aos templos, vestidos com quimonos, para receberem boa sorte.
23 – Dia de Ação de Graça pelo Trabalho: é um feriado nacional onde o imperador dedica a primeira colheita de arroz aos deuses.
Dezembro: 23 – Aniversário do Imperador: é um feriado nacional. Neste dia a população pode entrar no Jardim do Palácio Imperial e a família imperial cumprimenta os súditos.
25 – Natal: não é feriado nacional, mas as lojas usam decoração natalina.
As consultas clínicas no Japão estão entre as mais caras do mundo. Por isso, compensa o registro em um dos planos de saúde sustentados pelo governo. Imigrantes que ficam mais de 1 ano no país têm a possibilidade de se inscrever no Kokumin Kenkou Hoken, o seguro médico público. Há diferenciais entre os preços cobrados em cada município. Existe também a proteção para assalariados, em que o empregador é quem cadastra o funcionário. Nesse tipo de plano, o empregador paga metade das taxas, e o empregado, a outra, que é descontada na folha de pagamento. Muitos preferem não pagar a apólice para evitar mais descontos, mas o alto custo de um tratamento médico compensa o pagamento do plano.
Para ir ao médico
É recomendável ir ao hospital acompanhado de pessoas que falem bem o idioma japonês. Associações de auxílio a estrangeiros costumam oferecer o serviço de tradução para problemas médicos gratuitamente. Consulte na sua prefeitura.
Gravidez
Ao confirmar a gravidez, no hospital, você recebe um documento chamado Ninshin Todoke. Leve-o ao Centro de Saúde Pública (Hokenjo) para receber a caderneta Boshi Techou, usada para os exames de pré-natal e para anotações sobre a saúde da criança. Não é permitido demitir uma funcionária grávida ou submetê-la a atividades que ofereçam risco à saúde. Gestantes que têm dificuldades financeiras devem ir ao Hokenjo, onde serão encaminhadas ao serviço de assistência social.
Em caso de emergência
O telefone de emergência no Japão é 119. Para pedir uma ambulância, diga Kyuukyuusha onegaishimasu. Você deverá, então, informar qual o motivo da solicitação e o local da ocorrência.
Exemplo:
- Parto – osan desu
- Hemorragia – shukketsu desu
- Fratura – kossetsu
- Queimadura – yakedo desu
- Dor no peito – mune ga kurushii desu
- Convulsão – keiren desu
- Está inconsciente – ishiki fumei desu
Especialidades médicas
- Cardiologia –shinzou geka
- Cirurgia geral –geka
- Ginecologia –sanfujinka
- Neurologia –shinkeika
- Odontologia –shika
- Oftalmologia –ganka
- Ortopedia –seikei geka
- Otorrinolaringologia –jibika
- Pediatria –shounika
Frases úteis - Você pode ouvir
- É a primeira visita? – Hajimete desuka?
- Trouxe a carteira do seguro de saúde? – Hoken wo mottekimashitaka?
- O que está sentindo? – Donna guai desuka?
- Abra a boca – Kuchi o akete kudasai
- Tem apetite? – Shokuyoku arimasuka?
- Sente cansaço? – Tsukarete imasuka?
- Sente ânsia de vômito? – Hakike wa arimasuka?
- Sinto tontura – Memaiga shimasu
- Sinto dor (forte) nas costas – Senaka ni (tsuyoi) itami o kanjimasu
- Sinto dor de cabeça – Atama ga itai desu
- É necessário algum exame? – Kensa wa hitsuyou desuka?
- Como foi o resultado do exame? – Kensa no kekka wa dou desuka?
Educação
O sistema escolar japonês constitui-se, basicamente, de 6 anos de ensino primário (shoogakkoo) e 3 de ensino ginasial (chuugakkoo) – equivalentes ao Ensino Fundamental no Brasil – 3 anos de colégio (kookoo) – equivalente ao Ensino Médio no Brasil e 4 anos de curso superior. Todos os japoneses devem cumprir os 9 anos de estudo – primário (de 6 a 12 anos) e ginasial (de 12 a 15 anos). Nessa fase, não há sistema de reprovação, a criança passa de uma série para outra automaticamente. Crianças estrangeiras também podem ingressar nessas escolas. Para ingressar em escolas do ensino médio ou superior, os alunos devem prestar uma espécie de vestibular. No Japão, existem cursos pré-escolares (jardim de infância ou maternal), profissionalizantes e escolas especiais destinadas a deficientes. Há escolas públicas (divididas em nacionais, provinciais e municipais), as particulares e as internacionais. Lá, a maioria das escolas de ensino fundamental e médio é pública. O ano letivo inicia em abril e termina em março do ano seguinte. As férias prolongadas são de verão, de inverno e de primavera.
Creche
Há dois tipos de creche: pública e particular. Para matricular o filho em uma creche pública, os pais devem comprovar que ambos trabalham ou que haja algum problema que impeça os pais de cuidarem do filho em casa, como doença, por exemplo. A mensalidade varia de acordo com a renda familiar. Se tiver uma renda alta, o preço pode ser igual ao de uma creche privada. Por outro lado, há a possibilidade de obter isenção no pagamento, caso os pais tenham muitos filhos e comprove que a renda é insuficiente para manter todos. As matrículas são feitas nos meses de dezembro e janeiro, na prefeitura. Se houver vagas, há creches que aceitam crianças fora de época. São exigidos dos pais o comprovante de trabalho, de renda e de pagamento de imposto. As creches públicas têm horários fixos e não aceitam cuidar de crianças fora do horário de atendimento. As creches particulares que são autorizadas pelo governo recebem subsídio, mas cobram mensalidade e o procedimento de matrícula é semelhante ao das creches públicas. Para as não autorizadas, não há requisitos ou período de matrícula. A maior parte das creches privadas aceitam cuidar das crianças em horários prolongados (algumas funcionam 24 horas), mediante pagamento de uma taxa extra. A idade de admissão varia de acordo com a creche, mas muitas aceitam bebês a partir de dois meses de idade. Já as creches públicas nem sempre aceitam recém-nascidos. Existem creches em tempo parcial, para pais que trabalham meio período ou em regime temporário (alguns dias por semana).
Jardim de Infância
Os jardins de infância, que também são divididos em públicos e particulares, aceitam crianças entre 3 e 5 anos de idade. A matrícula para as instituições públicas deve ser feita na Secretaria da Educação do município, geralmente em outubro. As mensalidades variam de acordo com a cidade. As particulares têm suas próprias datas de matrícula e cobram mensalidades mais caras.
Shoogakkoo e Chuugakkoo
Para ingressar no Shoogakkoo (crianças com 6 anos completos), a Secretaria da Educação da prefeitura envia comunicado quando a criança estiver para completar a idade escolar. Os estrangeiros não são obrigados a enviar os filhos à escola, mas poderão ser atendidos mediante solicitação. A criança que já frequentava o ensino fundamental no Brasil e quiser ingressar na escola japonesa deve fazer registro de estrangeiro na prefeitura e efetuar os trâmites para admissão no meio do ano letivo na Secretaria da Educação. É necessário apresentar a carteira de registro de estrangeiro e o passaporte. Com posse do comunicado de matrícula, devem se dirigir até a escola indicada pela prefeitura, de acordo com o local em que a família reside. As crianças que completarem o shoogakkoo podem ingressar automaticamente no choogakkoo. Normalmente, as matrículas têm início no outono. A prefeitura encaminha comunicado com as informações referentes sobre a escola, dia em que será realizado o exame médicos e outras informações pertinentes à matrícula. Caso os pais trabalhem em horário integral, podem solicitar para os filhos que cursam da primeira a terceira série do shoogakkoo atendimento especial. Assim, após o término das aulas, por volta das 15h, permanecem no local recebendo orientação e brincando. A inscrição para esse atendimento deve ser feita na prefeitura ou no clube.
Ensino Médio
No Japão, o ensino médio é dividido em:
- escola regular
- escola profissionalizante (cursos na área da indústria, comércio, agricultura, línguas estrangeiras, entre outros)
- ensino globalizado.
O candidato deve prestar exame de admissão que normalmente acontece entre o final de fevereiro e início de março. Há escolas onde a admissão poderá ser autorizada através de recomendação. Para prestar o exame é necessário que o candidato tenha completado o ensino fundamental, ou apresente uma escolaridade equivalente, como por exemplo a conclusão do ensino fundamental do país onde residiu.
Há 3 tipos de escolas:
- Período integral: curso diurno com 3 anos de duração
- Período parcial: curso diurno ou noturno, para alunos que trabalham (existem escolas diurnas de meio período)
- Curso por correspondência: para alunos que trabalham e outros que não podem frequentar as aulas por algum motivo.
Toda escola de ensino médio cobra mensalidade, mas existem diferenças entre as públicas e particulares. Consultas sobre escolas públicas devem ser feitas na Secretaria da Educação da província; sobre as particulares, nas próprias escolas.
Despesas e utensílios:
As aulas e os livros didáticos do shoogakkoo e chuugakkoo são gratuitos. No entanto, é necessário pagar pelo uniforme, merenda, artigos escolares, atividade extra-curricular e viagens. Para as famílias com dificuldades financeiras, os governos locais oferecem subsídio escolar. Os requisitos e valor variam conforme a cidade. Mães solteiras, divorciadas ou viúvas também têm direito a auxílio especial.
Ao voltar para o Brasil:
Quando retornar ao Brasil, deve-se obter da escola japonesa certificado dos estudos cursados pelo aluno. Esse certificado dever ter a assinatura (ou carimbo) do diretor da escola. Em seguida, deve ser levado ao Ministério das Relações Exteriores no Japão para reconhecimento da assinatura do diretor da escola. Após o reconhecimento, o documento escolar deverá ser levado ao Consulado do Brasil para validação, para que tenha efeitos legais em território brasileiro. Ao chegar no Brasil, o documento escolar deverá ser traduzido para o português para apresentação ao estabelecimento de ensino em que o aluno venha a ser matriculado (indagar antes junto à instituição se é necessária a assinatura de tradutor juramentado).
Escolas brasileiras
Existem várias escolas brasileiras de ensino fundamental e médio instaladas no Japão, especialmente nas províncias com grande concentração de brasileiros. Muitas dessas escolas foram homologadas pelo Ministério da Educação do Brasil e os certificados emitidos por elas são aceitos para todos os fins de direito. Elas seguem as Diretrizes Curriculares Nacionais, ou seja, ministram os cursos obrigatórios em instituições educacionais no Brasil, além do idioma japonês. O currículo de algumas dessas escolas foi reconhecido oficialmente pelo Ministério da Educação, Cultura, Esporte e Ciência e Tecnologia do Japão, habilitando seus alunos a prestarem vestibular para as universidades japonesas, desde que concluam 12 anos de estudo.
Exame supletivo
O Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil aplicam, anualmente, exames supletivos em nível de conclusão de ensino fundamental e médio. No primeiro caso, o interessado precisa ter mais de 15 anos e, no segundo caso, ser maior de 18 anos. As inscrições ocorrem entre os meses de junho e agosto, e podem ser feitas nos consulados do Brasil em Tokyo e Nagoya ou pelo site do Departamento de Ensino de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação do Paraná (www.pr.gov.br/deja). Os exames são realizados, normalmente, no mês de outubro.
Ensino Superior
No Japão, o ensino superior abrange universidades (daigaku), curso superior de tempo reduzido (tanki daigaku) e escolas profissionalizantes ou técnicas (senmon gakkoo). As aulas iniciam no mês de abril e encerram no mês de março do ano seguinte. Para poder cursar uma universidade é necessário prestar os exames de ingresso (nyuugaku shiken). O curso superior de tempo reduzido é conduzido com uma duração média de 2 ou 3 anos, e as pessoas que completarem os créditos necessários à formatura, recebem titulo de bacharel júnior. O curso superior com tempo reduzido oferece ao aluno a formação em nível técnico, com cursos práticos para a carreira escolhida. O curso superior pleno tem duração de 4 anos, mas os cursos de veterinária, medicina e odontologia são de 6 anos. O aluno formado recebe o titulo de bacharel. No geral, os cursos de nível superior são divididos em ciências (engenharia, medicina, agricultura etc) e humanas (cursos na área de literatura, direito e economia). O curso de pós-graduação em nível de mestrado (shuushi katei), de 2 anos, ou de doutorado (kakushi katei), de 3 anos, exige que o interessado receba orientação na condução de pesquisas, complete os créditos necessários, apresente e defenda a sua tese, que será avaliada por uma banca examinadora, para então receber o título de mestre ou de doutor. A seleção dos alunos para esses cursos é feita com base em um exame, desempenho no curso de graduação e recomendação de professores. O aluno que concluir o ensino médio em estabelecimento de ensino japonês deve prestar o mesmo exame imposto aos alunos japoneses. Os que concluíram o ensino médio em outro país devem prestar exame específico para estrangeiros, chamado de Exame de Admissão em Universidade Japonesa para Estudantes Estrangeiros.
Universidades Publicas
Para entrar em uma universidade pública é necessário realizar o exame de ingresso geral das universidades, chamado Sentaa Shiken. Este exame é cobrado por disciplina. Algumas universidades particulares também aplicam esse exame. Existem 32 disciplinas, mas primeiro é preciso verificar qual o programa acadêmico imposto pela universidade ou faculdade de interesse do candidato. A inscrição dever ser feita em outubro e os exames, em janeiro. O período de inscrição varia de acordo com a instituição.
Universidades Particulares
Há 3 maneiras de fazer os exames de ingresso para a universidade particular (shiritsu daigaku): o mesmo das universidades públicas (sentaa shiken), o exame geral (ippan nyuushi) e o exame com a carta de recomendação do colégio (suisen nyuushi).
Universitários estrangeiros
Para ingressar na universidade, o Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão exige educação escolar de 12 anos. Assim, para quem cumpriu currículo educacional de 11 anos, deverá estudar japonês durante 1 ano nas escolas designadas pelo ministério. Hoje, as instituições de ensino superior aceitam o Exame de Admissão em Universidade Japonesa para Estudantes Estrangeiros, que substitui o antigo exame geral ara estrangeiros e o exame de proficiência. O exame de proficiência ainda é exigido por algumas instituições para cursos de pós-graduação. O Exame de Admissão inclui as seguintes matérias: japonês, ciências (física, química e biologia), matemática, Japão e o mundo. O idioma utilizado é o inglês ou japonês. Mais informações: Clique Aqui!
Cursos profissionalizantes
Há 2 tipos de cursos profissionalizantes:
- para alunos que completaram o ensino médio (senmon gakkoo);
- para alunos que completaram o ensino fundamental (kootoo senmon gakkoo).
O kootoo senmon gakkoo qualifica estudantes como técnico industrial. Normalmente, o curso dura 5 anos. O senmon gakkoo pode ter duração de 1 a 4 anos, dependendo do curso, e qualifica o profissional com licença para atuar em sua área.
Escolas Técnicas
Algumas escolas técnicas ministram cursos técnicos, como eletrônica, mecânica, soldagem, enfermagem, cabeleireiro, cozinheiro, secretariado, computação, desenho entre outros, em um tempo relativamente curto.
Bolsas de estudo
Existem várias bolsas de estudo para pessoas com dificuldade financeira. Após a conclusão do curso o beneficiado deve efetuar a devolução do financiamento, em parcelas. Normalmente, o aluno faz a solicitação após ingressar na universidade, mas há a possibilidade de solicitá-la ainda enquanto cursa o ensino médio. Uma bolsa muito requisitasa é a da Nihon Ikueikai (Fundação Nacional de Bolsas de Estudos), que exige do candidato a declaração de imposto de renda comprovando a situação financeira. Além de provar não ser capaz de arcar com as despesas da universidade, o aluno deve apresentar bom rendimento acadêmico e bom estado de saúde. O pagamento é feito um ano após o término do empréstimo. Mais informações sobre bolsas de estudo no site do Consulado do Japão, em São Paulo: www.sp.br.emb-japan.go.jp ou no Consulado do Japão, no Rio de Janeiro: www.rio.br.emb-japan.go.jp
- para alunos que completaram o ensino médio (senmon gakkoo);
- para alunos que completaram o ensino fundamental (kootoo senmon gakkoo).
O kootoo senmon gakkoo qualifica estudantes como técnico industrial. Normalmente, o curso dura 5 anos. O senmon gakkoo pode ter duração de 1 a 4 anos, dependendo do curso, e qualifica o profissional com licença para atuar em sua área.
Prova de proficiência
A prova de proficiência de japonês (Nihongo Nooryoku Shiken) tem como objetivo avaliar o nível de domínio do idioma de pessoas que não têm o japonês como língua materna, no Japão e no Exterior, e certificar o nível do seu conhecimento. É realizado pela Nihon Gakusei Shienkikoo. O exame é dividido em 4 níveis decrescentes, do mais fácil (nível 4) para o mais difícil (nível 1). Os exames são compostos de 3 partes: domínio dos caracteres, compreensão escrita e falada e gramática.
O salário mínimo no Japão não é praticado. Lá o trabalho é remunerado por hora trabalhada. Os motoristas de caminhões recebem por viagem executada (comissão). A média salarial para homem é de ¥ 1200 por hora, mas dependendo do currículo e tipo de serviço, do domínio da língua japonesa, os salários podem aumentar, chegando o trabalhador a ser remunerado em até ¥ 1500 ou ¥ 1600 por hora. As mulheres tem salário menor que o dos homens, sendo a média salarial delas em torno de ¥ 900 por hora. Geralmente os serviços mais pesados tem salários melhores do que os mais leves. O operário não recebe durante a hora de descanso, na hora das refeições ou nos intervalos. Considerando 8 horas normais, o homem que ganha ¥ 1200 por hora vai receber ¥ 9600 por dia, enquanto que a mulher com salário de ¥ 900 por hora trabalhadas, a quantia de ¥ 7200. O trabalhador que faltar ao trabalho não recebe nada. Só recebe se trabalhar. As férias prolongadas também não são remuneradas, assim como as horas de descanso. Os estrangeiros, incluindo os brasileiros, também recebem os benefícios e bônus que os japoneses recebem. O trabalhador no Japão recebe através de algumas empresas, dois bônus anuais, equivalente ao 13º salário. Mas é bom frisar que não são todas as empresas japonesas que pagam esse bônus. Ganha-se muito bem no Japão, mas é preciso atentar para os gastos que são altos e podem comprometer os vencimentos do trabalhador se não houver planejamento das despesas. Os que viajam ao Japão com objetivo claro e definido de fazer economia para aplicar no Brasil, acabam tendo sucesso. O trabalhador recebe um acréscimo de 25% no horário noturno (das 22h às 05h do dia seguinte) e no trabalho executado aos sábados (6º dia). O operário é obrigado a pagar o Shakai Hoken (seguro saúde e aposentadoria). O desconto no salário é de mais ou menos 12%. O Shakai Hoken cobre de 60% a 70% das despesas médicas. A cobertura do Seguro Desemprego é de 60% dos empregadores e 40% dos empregados. No Japão, nada é de graça. Paga-se imposto de renda, descontado no salário, na fonte (5% a 7% do salário). O imposto varia de acordo com a faixa salarial e o nº de dependentes. Se o estrangeiro não estiver na condição de residente, o imposto será de 20%. O imposto de consumo no Japão é de 5%. O imposto residencial é cobrado do trabalhador, com 10% sobre o salário liquido. Pode abater se tiver dependente. Pode-se dizer que é o imposto para existir no Japão. Esse imposto é da prefeitura onde o trabalhador reside. O valor desse imposto é definido em Junho. Pessoa com idade entre 40 a 65 anos pagam o seguro de assistência a idosos (2,23% do salário). Anualmente, há aumento da contribuição no valor de 0,354%. A empresa empregadora também é obrigada a pagar o seguro social (Shakai Hoken) nas mesmas porcentagens dos empregados, citadas acima (4,1% a 7,321%)..